segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Práticas de letramento: mapa mental

 Olá, colegas!

Estou aqui passando para divulgar o meu mapa mental sobre as práticas de letramento que fiz sobre as postagens anteriores.

Espero que vocês gostem!

Link do mapa mental: https://www.mindmeister.com/pt/1897499662?t=3McLSgYlLJ




Letramento informacional

     O letramento informacional não é uma soma de letramento mais informação, é um conceito mais amplo, é uma forma das pessoas de buscarem informações, acessarem essas informações para buscar resoluções de problemas. Segundo Gasque (2010, p. 83), “constitui um processo que integra as ações de localizar, selecionar, acessar, organizar, usar informação e gerar conhecimento”.

    Esse tipo de letramento ajuda o indivíduo a ter competências e habilidades para buscar e gerar informação de forma eficaz, demonstrando, de fato, ser muito útil e vantajoso para o cidadão no que diz respeito à assimilação de conhecimento. Diante disso, percebe-se que o letramento informacional colabora no aumento das potencialidades intelectuais do aluno, como a leitura e a interpretação de textos em suas diversas formas.



GASQUE, Kelley Cristine Gonçalves Dias; TESCAROLO, Ricardo. Desafios para implementar o letramento informacional na educação básica. Educação em Revista, UFMG, Belo Horizonte, v. 26, n. 1, Apr. 2010. Disponível em: Acesso em: 10 de maio de 2021.

GASQUE, Kelley Cristine Gonçalves Dias. Letramento informacional. Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=bG5pB7h5sy0>. Acesso em 20 de junho de 2021.

Letramento midiático

     O letramento midiático refere-se a um conjunto de habilidades relacionadas ao acesso, decodificação e análise das informações encontradas nos diferentes tipos de mídia, como por exemplo, de texto que circulam em redes sociais, as imagens, os vídeos, os aplicativos. O letramento midiático nos ajuda a entender os significados das mensagens transmitidas pela mídia em sua totalidade, considerando a linguagem da mídia e os recursos utilizados para construir o seu sentido.

    Acessar, criar, ler e interpretar com uso consciente e crítico das diversas mídias para que os alunos tenham mais autonomia para procurar informações em locais de busca diferente, trabalhando com o aluno a intencionalidade de ele ser o autor do próprio conhecimento e o professor ser um mediador nessa interação.



NOGUEIRA, Cintia. Os benefícios do letramento midiático na educação. Disponível em: < https://www.edifyeducation.com.br/blog/beneficios-do-letramento-midiatico-na-educacao/>. Acesso em 10 de maio de 2021.

OLIVEIRA, Sibely. Qual a importância do letramento midiático na escola? Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=-42ReXze0d8>. Acesso em 20 de junho de 2021.

Letramento digital

     O letramento digital refere-se à capacidade de compreender as situações de leitura e escrita que acontecem de forma digital. O letramento digital não é apenas a capacidade de leitura e escrita em telas, mas da compreensão daquilo que se lê e escreve nas telas. O letramento digital envolve vários requisitos que o torna mais atrativo como imagens, desenhos, vídeos, que chama mais a atenção do aluno para um aprendizado mais espontâneo e o mais importante o letramento digital não precisa de uma idade específica para começar a ser trabalho, pois como estamos na era da tecnologia as crianças têm cada dia mais acesso rápido aos meios digitais. O acesso aos conteúdos devido aos avanços da tecnologia exige uma análise muito mais sofisticada do que as que são encontradas nos livros, pois devido ao acesso de alguns usuários que disseminam informações falsas ou incompletas precisa que o professor auxilie o aluno a buscar informações nesses meios digitais de forma a averiguar a autenticidade das informações oferecidas. 




ÉVORA, J. M. O que é letramento digital? Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=GK9BmuyOtyY>. Acesso em 20 de junho de 2021. MARTIS, César. Você já ouviu falar em letramento digital? Veja como trabalhá-lo! Disponível em: < https://escolasdisruptivas.com.br/steam/letramento-digital/>. Acesso em 08 de maio de 2021.

Numeramento

     O numeramento ou letramento matemático é a capacidade de identificar o papel da matemática no dia a dia, pode ser pensado no sentido das diversas práticas que estão relacionadas a contextos específicos de uso do conhecimento matemático que pode ser aplicado dentro do cotidiano da criança, como saber identificar as formas geométricas, saber fazer cálculos quando vai ao mercado.

    A compreensão de situações numéricas envolve uma série de conhecimentos e abarcam a compreensão de diversos tipos de relações ligadas ao contexto social. Além disso, podemos pensar em competências que envolvem não apenas a ideia de quantificação, mas a de medição, ordenação, classificação, tomadas de decisão, que podem apresentar diversos tipos de representações a depender do contexto.

    Segundo Andressa “o numeramento está intrinsecamente ligado à evolução do indivíduo e ao contexto social, sendo o contexto social necessário para esse desenvolvimento e aprendizado”, isso nos remete a ideia de que a partir do momento que a criança vai crescendo mais conhecimento ela adquire seja pelas atividades praticadas na escola ou pelas ações que ocorrem na vida dela.



DIAS, Andressa M. Numeramento. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=AWp4kCUojcI>. Acesso em 20 de junho de 2021.

Letramento escolar

     O letramento escolar ainda é visto como uma prática social de leitura e escrita que tem como base o conhecimento que é transmitido pelas escolas. O letramento escolar vai além do que é alfabetização, pois esta produz atividades de decodificar e codificar letras. Segundo Kleiman (1995, p. 19) afirma que “podemos definir hoje o letramento como um conjunto de práticas sociais que usam a escrita, enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos, para objetivos específicos”. Ser letrado significa estar preparado para diversos tipos de letramento, é uma base para que a criança consiga utilizar outros tipos de letramento, exemplo disso, o letramento informacional que exige da criança a leitura e a compreensão daquilo que está sendo apresentando a ela. O letramento vai muito mais do que saber ler, escrever e entender apenas textos escritos, mas também busca trabalhar com os diferentes meios de aprendizado, para que ocorra o letramento é preciso levar em conta o contexto sócio-histórico para o entendimento de como as crianças são alfabetizas e quais as técnicas são utilizadas. 

    A escola tem uma grande importância na vida da criança, pois é um dos principais meios onde ocorre o letramento, porém não é somente na escola que ocorre o letramento, pois aprendemos o letramento desde o momento que nascemos. O letramento escolar serve como alicerce para a criança fazer uso do seu pensamento crítico seja de forma digital ou não, por isso é importante que a criança durante o processo de letramento seja capaz de falar, argumentar e questionar o que acontece dentro da escola, o que entendeu de uma história contada. 

KLEIMAN, Angela. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola significados do letramento: uma perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado das Letras, 1995. NELSON. Letramento. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=1tbz4Hw1meg>. Acesso em 20 de junho de 2021. SENNA, A. Alfabetização e letramento. Disponível em:< https://open.spotify.com/show/1wkKlBJIbKHmdh8Qw23PWH>. Acesso em 20 de junho de 2021.

Folclore brasileiro: Saci

 



Vamos ler a história sobre o Saci Pererê, um personagem folclórico e de grande relevância para trabalhar com as crianças sobre mito e verdade, atitudes positivas e negativas.

    A imagem clássica do Saci mostra-o como um ser mítico e travesso que realiza brincadeiras que nem sempre são de bom gosto com as pessoas. Por ser agitado, Saci costumeiramente está realizando travessuras por onde passa.

    Uma das práticas mais comuns realizadas pelo Saci é o ato de incomodar os cavalos, sobretudo durante a noite. Um sinal de que de fato um saci tenha feito de suas travessuras com os cavalos são os nós e tranças que podem ser encontrados em suas crinas.

    Saci também costuma incomodar os viajantes que encontra pela estrada. Ele assovia um som bem estridente que atormenta-os e deixa-os incomodados por não saberem de onde e de quem vem tal som. Além disso, costuma derrubar os chapéus usados pelos viajantes, danificar o freio das carroças, entre outras travessuras.

    O redemoinho já foi visto por muitos como obra do Saci para levantar a folhagem e espalhar sujeira. O redemoinho é uma das suas marcas.





    É possível capturar o  Saci, para isso, basta lançar uma peneira no meio do redemoinho. Aquele que captura o Saci deve retirar o gorro de sua cabeça para que ele perca seus poderes. Depois que fizer isso tem que colocar o Saci dentro de uma garrafa. O objetivo dessa é impedir sua fuga.

    O folclore é marcado ter riqueza e grande diversidade, e as lendas que fazem parte dele sempre são um grande destaque. Entre essas, uma das mais conhecidas é a do Saci-Pererê, um ser negro e pequeno que habita as florestas e é conhecido pelas travessuras que realiza. O Saci ficou conhecido pelas obras de Monteiro Lobato, no Sítio do Pica-Pau Amarelo.

Eu te convido a ouvir a música do Saci com os personagens do Sítio.

Link: https://www.youtube.com/watch?v=ljTSqTkaseA

O dia do folclore é comemorado em 22 de agosto de todos os anos.

O Saci tem um dia exclusivo para homenagear a sua história, dia 31 de outubro, que também é comemorado o Halloween.


 

 


Comunicação não violenta

 Chegou a hora que nós, professores, temos que saber argumentar com os nossos alunos.



Situação: 

    Julia é a professora do berçário 2 na escola Cantinho Feliz, no município de São Gonçalo – RJ. Todos os dias realiza a rotina indicada para a faixa etária da turma e, ultimamente, tem sido desafiada pela presença das constantes mordidas em seu grupo. No início do ano, apenas uma criança mordia a maioria dos (a) colegas, mas somente em situações que envolvia disputa de brinquedos. Atualmente, todas as 12 crianças da sua turma, já foram mordidas.

    Na última quinta-feira, no momento da escovação de dentes após o almoço, uma criança mordeu todas as onze num intervalo de apenas 15 minutos. O grupo ficou muito agitado o restante do dia, sendo desafiadora a realização de atividades pedagógicas, brincadeiras, e até mesmo o cuidado básico.

    Com o apoio da gestão escolar, Julia criou um projeto que envolvesse as crianças e suas famílias, trouxe histórias, construiu bonecos e jogos, simulou situações diversas, com o objetivo de juntos superarem essa fase. No entanto, a mãe de uma criança que foi mordida sete vezes na mesma semana, muito indignada com a recorrência, foi até a escola e pediu para saber o nome da criança que estava mordendo o seu filho. Julia não identificou a criança e convidou a gestora da escola para participar da conversa. A mãe da criança mordida disse que o filho já tinha dito o nome da criança e chamou essa última de “pit baby”, fazendo uma referência a raça canina “pit bull”. A conversa foi finalizada abruptamente, pois a mãe da criança mordida, viu a suposta mãe da outra criança que ela acreditava que mordia seu filho, a puxou pelo braço e deu um tapa, se justificando em voz alta que a outra não sabia educar seu filho “mordedor”. Toda a equipe da escola se mobilizou para minimizar esse conflito, mas a situação ficou muito desgastante e desconfortável para todos (a) envolvidos (a).

Vamos aprender três formas de mediar um conflito usando uma comunicação não violenta:

1)    1) Conversar com a equipe escolar novamente sobre o problema para chamar a mãe do aluno que acusou o outro de “pit baby” e explicar que esse comportamento é referente a faixa etária da criança e que precisa ser trabalhado dentro e fora do ambiente escolar. Após a explicação com a mãe para tentar acalmar os ânimos, pedir para que não rotule a criança, pois assim acaba trazendo apelidos indesejáveis que podem gerar até bullings futuramente.

2)     2) Em seguida, chamar para conversar as duas mães que aconteceu o fato do tapa, para pedir desculpas e explicar o que houve e que jamais irá se repetir. Tem que ouvir os dois lados da história para deter melhor discernimento do que gerou a ação do tapa, afim de que não aconteça mais.

3)     3) Com os alunos, a professora irá fazer um trabalho de conscientização junto com a participação da família para que essas mordidas embora sejam da faixa etária precisam ser trabalhadas para que não aconteça mais esses eventos nem mesmo pela disputa de brinquedo.


A professora aqui gravou um vídeo para a professora que está aí se inspirar e ter novas ideias:

Vídeo de comunicação não violenta

É hora de se expressar jogando =)

    Os estudantes irão realizar a dinâmica algumas vezes para que eles possam se expressar em diferentes situações, como: após uma atividade, após o lanche. A avaliação irá ocorrer ao longo dos dias para que os alunos se conheçam mais e tenham o devido cuidado ao expressar suas emoções sem gritar, sem ofender e sem ser grosseiro com os colegas e a professora. Vale ressaltar que não há o “mais bonito”, o importante é saber se expressar e reconhecer o que estão sentindo.



Matérias necessários: CD, cartolina branca, papel dupla face colorido e fita crepe.

Referência bibliográfica:

DESCOBRINDO AS EMOÇÕES: JOGOS AJUDAM AS CRIANÇAS A SE EXPRESSAREM. Disponível em: < https://catracalivre.com.br/cidadania/descobrindo-as-emocoes-jogos-ajudam-as-criancas-a-se-expressarem/ >. Acesso em: 21 de novembro de 2019





Competências Socioemocionais como fator de proteção à saúde mental e ao bullying

 


    Para entender o conceito de competências socioemocionais envolve entender, compreender e refletir sobre as emoções, essas competências estão na nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a proposta da educação para o século 21 (da Unesco) e o ensino integral. Até 2020, todas as escolas do Brasil deverão contemplar as competências socioemocionais que estão presentes nas 10 competências gerais previstas pela BNCC.

     O aluno precisa ter: a) autoconsciência: dos seus pontos positivos e negativos; b) autogestão: saber lidar com as diferentes situações; c) consciência social: empatia; d) habilidade de relacionamento: saber solucionar conflitos de forma respeitosa, não utilizar do “bullying” para se relacionar; e) tomada de decisão responsável: ter cuidados com a segurança e respeitar as normas da sociedade. Ao investir nas competências socioemocionais o retorno não é apenas no desenvolvimento escolar, mas também da manutenção de uma sociedade pró-social.

    Atualmente, dentro das escolas está presente atitudes envolvendo o “bullying” que são ações violentas e intencionais contra determinada pessoa ou grupo. O MEC desenvolveu ações anti-bulying nas escolas devido a sua grande ocorrência. É importante conscientizar os alunos que determinadas ações não são justas com os colegas e que podem ter reflexos durante o resto da vida da pessoa que sofreu “bullying”.

     Segundo Marcos Meire e Sandra Garcia (2007) há doze estratégias para mediar os conflitos dentro de sala de aula:

1)    Intencionalidade e reciprocidade: a atividade precisa ter um objetivo claro para que os alunos queiram participar;

2)    Significado: o educador tem que apresentar o que significa tais atitudes para que os alunos façam uma reflexão;

3)    Transcendência: o educador tem que mostrar que o que é dito não pode ser diferente do que é feito;

4)    Competência: o aluno tem que se sentir: capaz e protagonista do seu conhecimento;

5)    Regulação e controle do comportamento: saber lidar com as adversidades;

6)    Compartilhar: debater, refletir, roda de conversa para entender as diferentes visões sobre um determinado tema;

7)    Individualização e diferenciação psicológica: entender que cada aluno possui a sua singularidade e por isso abordar várias metodologias de trabalho;

8)    Planejamento e busca por objetivos: planejar para alcançar os objetivos de curto, médio e em longo prazo;

9)    Procurar pelo novo e pela complexidade: colocar em sala situações desafiadoras e novas;

10)  Consciência da modificabilidade: buscar novos caminhos e estratégias;

11)  Sentimento de pertença: o educador deve auxiliar os alunos a identificar a qual grupo eles pertencem;

12)  Construção do vínculo: entre aluno/ aluno, educador/aluno.

      As competências socioemocionais ajudam o aluno a se conhecer e respeitar os demais colegas e professores dentro de sala de aula. É um trabalho que envolve todos os segmentos da escola com um intuito de aprender a se conhecer e a conviver com respeito e empatia.

Referências bibliográficas:

A BASE. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base>. Acesso em: 24 de outubro de 2019.


Especial Competências Socioemocionais - PORVIR

 


    O aluno do século 21 não está mais adepto as teorias tradicionais de ensino e aprendizagem, pois a sociedade pede para que ele seja protagonista do seu próprio conhecimento, ao invés de esperar que um professor faça as pesquisas e deixe tudo pronto. As competências socioemocionais são importantes tanto para os adultos quanto para as crianças, pois conhecer a si mesmo e os seus limites são necessários para manter um equilíbrio emocional. A inclusão dessas competências precisa ser trabalhada de forma direta, intencional.

       A nova visão não deixa de lado os fatores importantes como: interpretar, refletir, pensar, até porque assim como esses fatores auxiliam as competências socioemocionais a terem um papel ativo na educação do aluno. As pesquisas apontam que os alunos que possuem competências socioemocionais mais desenvolvidas apresentam maior facilidade e organização com os conteúdos e isso perpassa pela vida adulta. Esse tema é algo muito recente, pois surgiu nos anos 90 com o intuito de considerar o ser aluno em sua integridade, em seu todo.

     A Unesco oferece quatro pilares para a educação: 1. Aprender a conhecer, 2. Aprender a fazer, 3. Aprender a ser e 4. Aprender a conviver. Depois dessa publicação dos quatro pilares começaram as pesquisas acerca de como ligar a educação socioemocional com o desenvolvimento cognitivo. Os psicólogos criaram a teoria do “Big five”, na qual é possível analisar a personalidade humana em: abertura a novas experiências (a tendência do indivíduo de ser deixar ser aberto para algo novo), extroversão (pessoa com comportamento amigável, comunicativa), amabilidade (não pensar só em si), consciência  (pessoa organizada, responsável)e estabilidade emocional(não ter mudanças repentinas de humor).

     Aproximar o ambiente escolar em desenvolvimento de competências socioemocionais possibilita um espaço para uma aprendizagem mais completa e que trás um impacto no bem-estar ao longo da vida. Um dos desafios da escola no século 21 é como inspirar os alunos enquanto eles aprendem e trazer para eles um gostinho de quero mais. Os estudos orientados possibilita que o aluno e o professor reconheçam os postos positivos e negativos de determinas atividades, dinâmicas e metodologias.

     Os alunos se tornam mais responsáveis, focados e organizados na sua maneira de aprender e em alguns casos o seu desenvolvimento se torna maior do que dos alunos que não possuem os conhecimentos socioemocionais trabalhados na escola. Com isso, é possível melhorar os índices de desempenhos dos alunos e ao mesmo tempo promover novas aprendizagens, diminuindo os números de evasão escolar, repetências. No Canadá foi adotado o método de ensino a partir das habilidades socioemocionais.

     No primeiro momento, diretores e gestores decidiram entre si quais seriam as habilidades e competências que gostariam de ser trabalhadas ao longo do ano. Em seguida, fizeram uma consulta pública aos demais componentes da comunidade escolar dá suas ideias e sugestões acerca do tema. O objetivo é que as crianças quando saírem da escola se tornem pessoas mais preparadas e seguras. O currículo inclui um tema muito importante: a resiliência – que é não desistir de algo após um ou mais obstáculos.

      Os professores se tornam mediadores do conhecimento e acabam aprendendo com os seus alunos, mas essa mudança de detentor do conhecimento para mediador passou por uma capacitação e atividades de formação. Assim, é possível que a mudança ocorra e que os alunos se tornarem pensadores críticos. O maior desafio é usar a tecnologia dentro de sala de aula em que a função seja didática.

    Os alunos passam por um processo de autoavaliação, que permite avaliar seu desenvolvimento evolutivo e ajudar a escola a identificar ações para o desenvolvimento. Após uma avaliação baixa que ocorreu no IDEB de 2013, o estado do Ceará começou a mudar o seu modo de ensinar, pensando em um currículo com a cara da juventude. O ensino buscou articular a área do conhecimento como ciências, pesquisa e trabalho, entendidos como eixos integradores.

    Em 2012, as equipes se organizaram para dar foco em cinco áreas: 1) articulação de gestores, professores do Núcleo, da escola, técnicos da Seduc; 2) criação e estruturação do material didático-pedagógico; 3) capacitação por imersão, continuada e em serviço; 4) monitoramento e avaliação do processo; 5) sistematização da prática. A metodologia buscar proporcionar ao professor uma reflexão sobre o modo como ele age dentro de sala de aula e como poderia melhorar, em alguns casos há professores que foram críticos a nova proposta e que não quiseram aderi-la.

     As competências socioemocionais precisam identificar obstáculos, priorizar objetivos e replanejar ações ao longo do ano pela escola e pela família ter o acompanhamento e incentivo para que as áreas do “Big Five” tenham um maior desenvolvimento. Em uma das análises foi possível observar que os alunos de mães ou pais com pouca escolarização não ficam para trás daqueles que possuem grande escolarização. O instrumento de avaliação conta com material de apoio e um programa para facilitar a inserção de dados e geração de devolutivas.

        Um dos métodos que podem ser utilizados é de encorajar os alunos a pedir ajuda com isso o professor é estimulado a adotar elogios para que as perguntas e questionamentos sejam vistos como pontos positivos, assim como realizado em Nova Iorque, outro fator correlato a esse é que muitas vezes os alunos não possuem uma motivação dentro de casa e a escola pode oferecer isso. Os alunos precisam de um momento entre eles para debater o que eles entenderam sobre o assunto, quais as sugestões. Essa metodologia serve para acabar com o preconceito que há entre as disciplinas e por finalidade também trabalham com a indisciplina.

      Uma opção de recurso pedagógico que pode ser utilizado é os jogos, pois no momento em que eles estão se divertindo é possível perceber vários traços de personalidades e as dificuldades encontradas sejam no jogo ou na convivência com o outro. O uso dos jogos trás mais flexibilidade para o aluno em aprender de forma autônoma. O desenvolvimento das competências socioemocionais é algo que ainda está sendo debatido em como, e o que pode ser utilizado na educação brasileira como um todo e não apenas em alguns estados.


Referência bibliográfica: 

PORVIR, 2014. Disponível em:  <http://porvir.org/especiais/socioemocionais/>.Acesso em 17 de outubro de 2019.

Diversidade é importante na educação

 


ABC do Sertão

Luiz Gonzaga


Lá no meu sertão pros caboclo lê
Têm que aprender um outro ABC
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê

O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê

Até o ypsilon lá é pissilone
O eme é mê, i o ene é nê
O efe é fê, o gê chama-se guê
Na escola é engraçado ouvir-se tanto ê
A, bê, cê, dê
Fê, guê, lê, mê
Nê, pê, quê, rê
Tê, vê e zê

Lá no meu sertão pros caboclo lê
Têm que aprender outro ABC
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê

O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê

Até o ypsilon lá é pissilone
O eme é mê, i o ene é nê
O efe é fê, o gê chama-se guê
Na escola é engraçado ouvir-se tanto ê
A, bê, cê, dê
Fê, guê, lê, mê
Nê, pê, quê, rê
Tê, vê e zê

A, bê, cê, dê
Fê, guê, lê, mê
Nê, pê, quê, rê
Tê, vê e zê

Atenção que eu vou ensinar o ABC
A, bê, cê, dê, e
Fê, guê, agâ, i, ji
ka, lê, mê, nê, o
pê, quê, rê, ci
Tê, u, vê, xis, pissilone e zê


    A letra da música demonstra como é diferente o som das letras em determinada região do Brasil, isso acontece pelo fato do País ser muito grande, é a o regionalismo e isso afeta de forma positiva ou negativa na comunicação, isso depende do ponto de vista de cada pessoa.

Paulo Freire


    Paulo Freire é um dos educadores em maior destaque no mundo, sua teoria é embasada na teoria crítico-social dos conteúdos que busca uma visão escolar contextualizada, o professor atua como um mediador e não mais como o detentor do conhecimento, ambos são construtores do saber. A experiência da pessoa e a subjetiva de cada um se torna um conhecimento a mais para ser trabalhado dentro de sala de aula, pois um dos foques da educação é a socialização do indivíduo para uma participação organizada, ativa e democrática na sociedade.

       Devido a isso, a alfabetização digital se tornou uma ferramenta auxiliar na alfabetização, pois atualmente as tecnologias estão tendo maior destaque na sociedade. A alfabetização não é só o reconhecimento de letras e a formação de palavras como acontece na educação infantil, a alfabetização acontece durante toda a vida de cada pessoa.

      Antigamente, ia se com muita frequência comprar revistas ou jornais para se manter informado, hoje a informação chega muito mais rápido sem precisar se locomover para isso, e porque não usar dessa ferramenta para aprimorar mais e deixar mais prazeroso o ato de aprender.

     Alguns professores ainda não usam dessa tecnologia, pois muitas escolas do Brasil ainda não possuíram salas de informática ou se quer um data show, mas as que possuem podem auxiliar os alunos a se conectar mais ao mundo do conhecimento, através de atividades lúdicas, vídeos, exercícios, leitura e interpretação de artigos.

     A era digital veio para melhorar a ligação entre professor – aluno – conhecimento, como cada parte não podendo ser dispensada para a formação do novo. Alguns professores mais tradicionalistas não defendem essa ideia, pois acreditam que a alfabetização aconteça apenas entre os muros da escola e que o aluno independente da faixa etária venha a aprender somente com o seu professor.

    A alfabetização digital como modalidade de formação de educadores de jovens e adultos pela Internet busca melhorar seus desempenhos profissionais, possibilitando a criação e a elaboração de material didático específico, sem retirar os estudantes de sua atividade cotidiana, ou seja, a educação chega a todos os lugares, respeitando o tempo e o espaço de cada um. A relação professor e aluno continuam existindo, pois há diálogo, os conteúdos não são “jogados” aos alunos e sim contextualizados a sua realidade e as diferentes interpretações do que venha a surgir no novo conhecimento

Charge da educação brasileira

 




Essa charge revela dois dados importantes, o primeiro é o fato de não saber ler e o segundo é um dos problemas relacionados ao fato de não conseguir entender o que se ler. O Brasil melhorou muito nos índices de alfabetização, porém precisa melhorar ainda mais. Pesquisa recente apontou que a maioria das pessoas que saem da educação básica tem somente o domínio básico, ou seja, seus índices são baixos comparados com os outros países. As disciplinas mais preocupantes são português e matemática. De fato quanto maior o domínio da linguagem em suas diversas formas, maior será seu poder de argumentar, de avaliar e interpretar novas realidades. 

Práticas de letramento: mapa mental

 Olá, colegas! Estou aqui passando para divulgar o meu mapa mental sobre as práticas de letramento que fiz sobre as postagens anteriores. Es...