Para entender o conceito
de competências socioemocionais envolve entender, compreender e refletir sobre
as emoções, essas competências estão na nova Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), a proposta da educação para o século 21 (da Unesco) e o ensino
integral. Até 2020, todas as escolas do Brasil deverão contemplar as
competências socioemocionais que estão presentes nas 10 competências gerais
previstas pela BNCC.
O aluno precisa ter: a) autoconsciência:
dos seus pontos positivos e negativos; b) autogestão: saber lidar com as
diferentes situações; c) consciência social: empatia; d) habilidade de
relacionamento: saber solucionar conflitos de forma respeitosa, não utilizar do
“bullying” para se relacionar; e) tomada de decisão responsável: ter cuidados
com a segurança e respeitar as normas da sociedade. Ao investir nas
competências socioemocionais o retorno não é apenas no desenvolvimento escolar,
mas também da manutenção de uma sociedade pró-social.
Atualmente, dentro das escolas está
presente atitudes envolvendo o “bullying” que são ações violentas e
intencionais contra determinada pessoa ou grupo. O MEC desenvolveu ações
anti-bulying nas escolas devido a sua grande ocorrência. É importante
conscientizar os alunos que determinadas ações não são justas com os colegas e que
podem ter reflexos durante o resto da vida da pessoa que sofreu “bullying”.
Segundo Marcos Meire e Sandra Garcia
(2007) há doze estratégias para mediar os conflitos dentro de sala de aula:
1)
Intencionalidade e reciprocidade: a
atividade precisa ter um objetivo claro para que os alunos queiram participar;
2)
Significado: o educador tem que
apresentar o que significa tais atitudes para que os alunos façam uma reflexão;
3)
Transcendência: o educador tem que
mostrar que o que é dito não pode ser diferente do que é feito;
4)
Competência: o aluno tem que se sentir:
capaz e protagonista do seu conhecimento;
5)
Regulação e controle do comportamento:
saber lidar com as adversidades;
6)
Compartilhar: debater, refletir, roda de
conversa para entender as diferentes visões sobre um determinado tema;
7)
Individualização e diferenciação
psicológica: entender que cada aluno possui a sua singularidade e por isso
abordar várias metodologias de trabalho;
8)
Planejamento e busca por objetivos:
planejar para alcançar os objetivos de curto, médio e em longo prazo;
9)
Procurar pelo novo e pela complexidade:
colocar em sala situações desafiadoras e novas;
10)
Consciência da modificabilidade: buscar novos
caminhos e estratégias;
11)
Sentimento de pertença: o educador deve
auxiliar os alunos a identificar a qual grupo eles pertencem;
12)
Construção do vínculo: entre aluno/ aluno,
educador/aluno.
As competências socioemocionais ajudam o
aluno a se conhecer e respeitar os demais colegas e professores dentro de sala
de aula. É um trabalho que envolve todos os segmentos da escola com um intuito
de aprender a se conhecer e a conviver com respeito e empatia.
Referências bibliográficas:
A BASE.
Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base>.
Acesso em: 24 de outubro de 2019.
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